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Nova pesquisa da CNT: empresas ainda enfrentam forte queda de demanda, do  faturamento e restrições de crédito - Blog do Caminhoneiro

Nova Pesquisa de Impacto no Transporte – Covid-19, da CNT (Confederação Nacional do Transporte), mostra que as empresas do segmento de transporte e logística estão mais otimistas com o pós-pandemia, revelando assim uma diminuição de demissões neste setor.

Os resultados mostram que houve uma estabilização do número de empresas do setor de transporte que tiveram de fazer demissões durante a pandemia do coronavírus, apresentando, até mesmo, uma pequena tendência de queda.

De acordo com o levantamento, dos 40,6% transportadores que tiveram de promover redução em seus quadros de empregados, 55,3% não pretendem promover demissões em setembro. Já entre os que não demitiram, esse percentual é ainda mais elevado: 83,8% não devem demitir empregados. O que já é um motivo de comemoração, e principalmente, um passo importante para a retomada, já que este setor foi um dos mais impactados pela crise.

A pesquisa ainda revela que 52,3% dos transportadores consultados que promoveram demissões esperam readmitir os empregados após o fim da pandemia. Além disso, os resultados mostram que 35,9% dos entrevistados esperam um aumento da demanda e da receita em 2021.

O presidente da CNT, Vander Costa, considera que os transportadores estão mais otimistas em relação ao futuro pós-pandemia e que isso será fundamental para reaquecer o setor nos próximos meses. “Os resultados dessa rodada demonstram que as empresas transportadoras estão comprometidas com a retomada da atividade econômica do país, indicando até mesmo uma eventual recuperação de parte dos postos de trabalho perdidos durante a pandemia. Mas, para que essa possibilidade tenha mais chance de se concretizar, é necessário que haja uma rápida e favorável definição sobre a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos”, comenta ele.

Apesar do setor ainda estar passando por algumas dificuldades, o cenário já começa a melhorar em comparação com o início deste ano, que foi extremamente preocupante para as transportadoras.

(Fonte: CNT)