O movimento mais forte se deu entre exportadores, que ficaram mais propensos a “travar” a taxa de câmbio.
A valorização recente do dólar – só nos últimos três meses, a moeda subiu quase 10% – desencadeou uma corrida por proteção cambial nas empresas de comércio exterior. O movimento mais forte se deu entre exportadores, que ficaram mais propensos a “travar” a taxa de câmbio pela qual receberão por produtos vendidos ao exterior depois da alta que colocou o dólar de volta ao patamar superior a R$ 3,50. Mas também houve aumento nas contratações de hedge (proteção) por parte dos importadores, que não querem se expor ao risco de a moeda americana se valorizar ainda mais e eles terem que pagar mais em reais pelos produtos que encomendam do exterior.