O volume de serviços prestados no Brasil cresceu 1,2% na passagem de julho para agosto deste ano, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje pelo IBGE. Com esse resultado, o setor voltou ao patamar que operava em dezembro de 2017.
“Quando a gente olha para o setor de serviços dentro do ano de 2018, com os crescimentos e as quedas, é como se ele não tivesse variado. O setor está exatamente no mesmo patamar que encerrou o ano de 2017”, destaca o gerente da PMS, Rodrigo Lobo.
Lobo ressalta, ainda, que o resultado de agosto deve ser analisado em conjunto com os últimos meses, para que se possa entender como a greve dos caminhoneiros impactou o setor.
“Em maio, quando ocorreu a greve dos caminhoneiros, o setor de serviços havia mostrado um recuo de 3,4%; já em junho apresentou um crescimento mais intenso (4,9%); em julho, teve alguma devolução (- 2,0%) e agora em agosto voltou a crescer. Com isso, o volume de serviços ficou 0,6% acima do patamar de abril, período anterior à greve dos caminhoneiros”, comenta.
Com o resultado de agosto, o setor de serviços ficou 11,5% abaixo do ponto mais alto da série histórica da pesquisa, alcançado em novembro de 2014. A PMS começou a ser divulgada em janeiro de 2012.
Segmento de Transportes foi a principal influência positiva do setor
Em agosto, três das cinco atividades investigadas tiveram crescimento. O destaque foi o setor de transporte (3,2%), com aumento do volume de serviços do transporte rodoviário de carga, que é o principal item desse segmento, e também do transporte aéreo. “Esse crescimento do transporte aéreo foi motivado por uma deflação da passagem aérea, que acaba aumentando o volume de serviços”, afirma Lobo.
As outras atividades que também mostraram crescimento nesse mês foram os Serviços administrativos e complementares (2,2%) e Outros serviços (1,0%).
(Fonte: Fetcesp)