Skip to main content

Resultado de imagem para Saque do FGTS deve aumentar em 10% as vagas temporárias no fim do ano

A injeção de recursos na economia com a liberação de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS-Pasep deu uma chacoalhada no varejo. Tamanho é o ânimo entre os empresários, que representantes do setor apontam para uma geração de empregos temporários 10% superior ao do ano passado. É o que estima o presidente da União Nacional das Entidades de Comércio e Serviços (Unecs), George Pinheiro. Em 2018, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) — um dos braços da Unecs — estima que foram criados cerca de 60 mil postos. Ou seja, neste fim de ano, devem ser contratados 66 mil trabalhadores.

O cálculo de 10% não tem, ainda, embasamento da equipe econômica da Unecs ou de entidades representantes, como a CNDL. É uma estimativa feita por Pinheiro a pedido do Correio. O presidente da entidade, que representa setores que respondem por cerca de 15% do Produto Interno Brasileiro (PIB), justifica o incremento: “A liberação do FGTS e do PIS-Pasep começa em setembro e será escalonada, se estendendo ao longo do ano. Soma-se a isso o pagamento do 13º salário”.

A geração de empregos temporários pode ser ainda maior, a depender do otimismo dos empresários. Afinal, a liberação dos recursos do FGTS vai durar até o primeiro trimestre de 2020. Fora isso, os empresários acreditam que o governo apresentará outros pacotes de estímulo à economia. “Dentro dessa expectativa, mas com muito pé no chão, podemos estimar esses 10% a mais de contratação temporária. Mas estamos falando de um movimento que vai começar a acontecer dentro de uma expectativa muito boa para o setor terciário. Como estamos com números ruins, a gente estima que isso vai dar um upgrade”, destacou.

O pagamento do 13º desponta como outro fator de otimismo. Em 2018, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estimou a injeção de R$ 211,2 bilhões na economia com o salário extra. Mantido um estímulo dessa grandeza e somados os R$ 28 bilhões do FGTS e os R$ 2 bilhões do PIS-Pasep, circularão na atividade econômica cerca de R$ 241 bilhões ao longo do último quadrimestre do ano. A consequência, segundo Pinheiro, deve ser crescimento de vendas no Natal superior aos 2,66% registrados pela CNDL em 2018. “Estagnado não vai ficar, nem registrar queda nas vendas”, ponderou.

(Fonte: Correio Braziliese)