Em plena era digital, despesa do governo federal com a reprodução de registros em papel cresceu 14% em 2017. Valor gasto seria suficiente para construir 2,3 mil residências do programa Minha Casa Minha Vida.
Num período em que o mundo passa por um processo cada vez maior de digitalização e informatização de serviços, a administração pública federal do Brasil gastou R$ 172,8 milhões, em 2017, para fazer cópias de documentos, segundo pesquisa realizada pelo economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas. Pelos dados do Ministério do Planejamento, o Executivo federal expandiu essas despesas de R$ 137 milhões para R$ 156 milhões nos últimos dois anos, o que corresponde a uma alta de quase 14%. De acordo com economistas, os valores são excessivos e vão contra o ajuste fiscal nas contas públicas.
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