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Ao receber uma pessoa com deficiência (PCD) em sua empresa, antes de mais nada, pergunte: você precisa de ajuda? Se ela disser que sim, questione o que pode fazer. Se disser que não, ela vai se deslocar sozinha.

Esta e outras dicas importantes sobre a contratação e o melhor tratamento ao PCD foram dadas pela especialista Maria Vilma Roberto, representante do Programa Meu Emprego Inclusivo, do Governo do Estado de SP, na tarde de ontem, no Sindisan.

Vilma foi uma das palestrantes do “Conexão RH Sest Senat – Sindisan”, que teve como tema central a Empregabilidade Inclusiva no TRC – Contratação de Jovem Aprendiz e PCD.

A programação foi iniciada pelos advogados representantes da Paulicon, Mariana Tani e Vinícius Campoi, que detalharam toda a parte legal da contratação de PCD e jovem aprendiz. Mariana Tani destacou que a contratação de aprendiz só é facultativa para empresas com menos de sete empregados. Já Vinícius Campoi, que abordou a contratação de PCD, ressaltou que os aprendizes e os aposentados por invalidez são excluídos da base de cálculo para o cumprimento da cota de contratação destes profissionais.

Jovem Aprendiz

O diretor da unidade de São Vicente do Sest Senat, Sérgio Luís Gonçalves Pereira, apresentou o Programa Jovem Aprendiz. “As empresas já pagam pelo serviço em suas contribuições e devem usar o programa sem pagar nada a mais por isso”, destacou o diretor.

O Sest Senat dá todo apoio no processo seletivo do jovem aprendiz, além de oferecer supervisão, cursos customizados, entre outros benefícios.

Na Baixada Santista, as unidades estão disponíveis em São Vicente, Guarujá e Praia Grande.

Os contatos são:

São Vicente – (13) 3465-1300

Guarujá – (13) 3308-3250

Praia Grande – (13) 3496-9010

PCD

O Programa Meu Emprego Inclusivo, voltado à geração de renda para a pessoa com deficiência (PCD), foi detalhado por Fernanda Simidamore, do Polo de Empregabilidade Inclusiva. O programa é coordenado em parceria pelas secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Direitos do PCD, ambas do Estado de SP.

“Temos quatro eixos estruturantes: a busca de candidatos, o apoio aos candidatos, a qualificação profissional e o apoio às empresas”, explicou Fernanda. Segundo ela, uma das maiores dificuldades do PCD é não ter o laudo médico adequado. “Nós temos uma parceria para fornecer o laudo não apenas com o CID, mas também com as especificidades, já que cada pessoa tem suas necessidades”. Todo o serviço é oferecido gratuitamente às empresas.

Como afirmou Ethel Schad, do Polo de Empregabilidade Inclusiva da Baixada Santista, qualquer empresa pode entrar em contato e solicitar a indicação de PCD para o preenchimento de vagas. “Fazemos a seleção de currículos e o processo, até a contratação, leva de três a quatro semanas”.

Interessados em saber mais podem entrar em contato pelo (13) 98813-4497.

Opinião

A conscientização humana foi o que mais chamou a atenção de Érika Taboada Rodrigues, do Grupo Fassina. “As apresentações foram muito esclarecedoras. Não conhecia o Emprego Inclusivo e achei bem interessante”.

“Tivemos acesso a muitas informações que não tínhamos onde buscar. Tanto no jovem aprendiz quanto no PCD, vai nos ajudar muito”, afirmou Ana Carolina Sorbello, da Estrela Transportes.

Sílvia Alvarenga, da Nelcar Transportes, também elogiou o evento. “Foi muito bom juntar as duas possibilidades, PCD e aprendiz, em uma única atividade. Facilitou muito nosso entendimento”.

 

Fonte: Portal Sindisan